quarta-feira, 21 de maio de 2008

COPA UNIMED DE JUDÔ


No ultimo dia 17 de maio de 2008 aconteceu em Jequié a primeira COPA UNIMED DE JUDÔ , o evento foi realizado no Ginásio de Esportes Aníbal Brito e contou com a participação de vários judocas do estado baiano.

”A primeira copa UNIMED de Judô teve participação de atletas em diversas categorias, desde a pré-mirim, com judocas a partir dos três anos de idade, até a categoria Máster. foram premiados os cinco melhores classificados e todos os atletas com até 10 anos”.

domingo, 18 de maio de 2008


Foi feito o lançamento do calendário esportivo 2008 da cidade de Jequié através da SMEL ( secretaria de esporte e lazer) onde esteve presente varias autoridades municipais entre eles oPrefeito Reinaldo Pinheiro que ouviu do Sec. Valfredo Dórea alguns relatos das atividades desenvolvidas pela SMEL onde mesmo frisou algumas das mais importantes: Recuperação de Ginásio de esporte Aníbal Brito, a realização da etapa dos jogos abertos do interior em 2006, a lei de incentivo ao esporte entre outras e também afirmou a seu retorno no final do ano para a cidade de Teixeira de Freitas. Aproveitando a oportunidade ainda foram foram lançados os projetos “Dia do Desafio”, em parceria com o SESC e ”Segundo Tempo” em parceria com o governo federal.

O SONHO DE SER JOGADOR



Vence quem tem mais habilidade. Todos têm o sonho de serem jogadores de futebol. Afinal de contas esse é o esporte preferido dos brasileiros e não seria diferente com os jovens de Jequié. O primeiro jogo de futebol no Brasil foi realizado em 15 de abril de 1895, trazido pelo o inglês Charles Miller. Somente a partido ano de 1904, foi criada a FIFA (Federação Internacional de Futebol Association) que organiza até hoje o futebol em todo mundo.

Atualmente esta brincadeira tornou-se um dos esportes mais populares, pela maneira simples e divertida de brincar. A Copa do Mundo é um dos eventos mais importantes, pois reúne equipes de vários países em uma disputa que chama a atenção de todo o mundo. Jovens como Ricardo da Silva Soares 19 anos, morador do bairro Campo do America ( Jequié –Ba), costuma jogar bola com os em diversas horas no dia . Seus pais apóiam este sonho e se esforça para um dia conseguir realizá-lo Eu quero que o Ricardo se torne um jogador profissional,”, diz a mãe do menino.

Segundo o antropólogo e professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense, Marcos Alvito, as próprias famílias incentivam os jovens a seguirem carreira no futebol porque sabem que esta é umas das chances que eles têm para se dar bem na vida. “Se o garoto tem talento, a família deposita nele toda a esperança de mudar sua situação financeira e social”,

sábado, 17 de maio de 2008

CAMPEONATO DE FUTSAL SUB 17
















Por: Barreto Filho

Depois de algum tempo de espera, finalmente a bola está rolando para a temporada 2008 do Campeonato de Jequié. Está acontecendo as terças (18:30hs) e quintas (19:15hs) no
Ginásio de Esporte Aníbal Brito o Campeonato de Futsal Sub- 17 e de Jequié, uma iniciativa da Liga de Futsal de Jequié.

Na corrida pelo título, as equipes buscam os troféus de campeão e vice, Já os atletas, os treinadores, os árbitros, os dirigentes buscam cada uma das 10 premiações individuais oferecidas pela Liga de Futsal de Jequié.
Para o presidente da LFJ, Ahirton Barreto Filho, este ano todo o trabalho de organização terá um sabor especial. “Além de seguirmos com as expectativas de grandes jogos no masculino Sub-17, pois todas as equipes estão reforçadas, onde teremos boas disputas por partes dos participantes. É a primeira vez na que a LFJ realiza uma competição nessa categoria pois isso está acontecendo e mostra o compromisso da nossa administração com este seguimento. Estamos bastante contentes", finaliza.



Por que o futsal não entrará nas Olimpíadas


Por que o futsal não entrará nas Olimpíadas

WiltonCarlosdeSantana

Mestre em Pedagogia do Movimento pela UNICAMP (SP)
Doutorando em Educação Física na Unicamp (SP)

Há no site da CBFS uma esclarecedora entrevista de Álvaro Melo Filho, membro da Comissão de Futsal da FIFA, acerca dos motivos de o futsal não entrar nas Olimpíadas. Trata-se de leitura obrigatória. Nessa entrevista, o brasileiro explica que o futsal, em função de ser um gênero do futebol e de ser este um esporte olímpico (pois a FIFA é filiada ao COI), faz aquele ser olímpico. Para mim foram duas novidades: primeira, o fato de o futsal ser gênero do futebol; segunda e, sobretudo, isso fazê-lo olímpico.

Em considerando verdade as assertivas de Melo Filho, por que então o futsal não participa do programa olímpico? Ele diz que se trata, por um lado, de uma questão técnica, que se resumiria ao número de modalidades que entra numa Olimpíada (25 no mínimo e 28 no máximo). Assim sendo, o futsal teria chances apenas a partir de 2016, haja vista que para Londres 2012 o COI definiu o total de 26 modalidades. O fato é que para “alguém entrar alguém tem de sair”. Trata-se, portanto de uma regra. Porém, ao se interpretar a entrevista, vê-se que esta não é a questão central. De fato, e isso me chamou à atenção, o imbróglio é político. Segundo Álvaro, “[...] o futsal tem sido utilizado como moeda de troca pelo COI para fazer barganha em relação ao futebol nas olimpíadas”. Moeda de troca? Isso mesmo. Entenda isto: em virtude do poder que o futebol tem de atrair público e, por conseqüência, de gerar mais receita do que outros esportes, o COI insere o futsal no programa, diz Álvaro, se a FIFA liberar 11 jogadores acima de 23 anos para disputarem as Olimpíadas. Ora, isso é absurdo! Se a FIFA liberar esse número de jogadores, teremos uma Copa do Mundo a cada dois anos! Portanto, ela não fará isso. Ela não entregará o seu “produto” para os dirigentes do COI. Portanto, o futsal não entrará no programa olímpico.

“A busca pelo lucro exacerbado é uma patologia que tem levado à demolição da humanidade e do planeta. Por que seria diferente com o esporte?”.

Álvaro Melo descreve, inclusive, a sua proposta para resolver o problema: o futsal substituir o futebol nos Jogos Olímpicos. Ora, isso também não vai acontecer. Por que o COI tiraria o esporte mais popular do planeta das Olimpíadas, abrindo mão da receita que ele gera? A tendência é ficar do jeito que está: o futebol, mesmo jogado por jogadores desconhecidos e seleções inexpressivas, no programa olímpico, e o futsal fora deste.

Agora eu entendi tudo muito bem e as pessoas precisam entender também que quem manda nas Olimpíadas são os “senhores dos anéis” (uma alusão de Simson e Jennings à cúpula do COI num livro chamado “Os senhores dos anéis: poder, dinheiro e drogas nas Olimpíadas Modernas”). O apelo popular (principalmente de nós, brasileiros) é perfumaria. Quem manda no esporte é essa gente que fica sentada nos seus escritórios de luxo, andando nos seus carros importados, usando ternos Armani, viajando o mundo de avião de 1ª classe, aparecendo diante das câmeras de televisão. É sempre a mesma coisa: o desejo de muitos na mão de poucos que se interessam apenas pelo seu umbigo. O esporte é um meio de essa gente ficar cada vez mais rica. O futebol e o futsal não passam de produto para essa gente.

Se os “senhores dos anéis” fossem éticos, não haveria barganha. O cartão de apresentação do futsal para entrar nas Olimpíadas é o seguinte: está sedimentado em 127 países e é jogado nos cinco continentes por crianças, jovens e adultos, homens e mulheres. Prova disso é que a Copa do Mundo de 2008 terá 20 países e um investimento estimado em R$ 80 milhões. Mas, como se viu isso é pouco. Os “senhores dos anéis” não se interessam por essas evidências; o que querem é ganhar dinheiro. A busca pelo lucro exacerbado é uma patologia que tem levado à demolição da humanidade e do planeta. Por que seria diferente com o esporte?

Fico contente que apareça alguém como o Álvaro para denunciar a trapaça do COI. É bom escancarar a sordidez do COI e o fato dessas entidades se interessarem exclusivamente pelo lucro.

Independentemente disso, diria que o futsal não precisa ser olímpico para obter sucesso porque historicamente progrediu sem isso, em particular nos últimos 17, 18 anos, com a entrada da FIFA.

Veja como são as coisas: a comunidade futsalonista queria o futsal no PAN. Pois bem, ele foi incluído. O futsal teve visibilidade no PAN? Penso que sim. Mas mais do que as outras modalidades? Penso que não. Pelo menos não na minha TV. Aliás, quem brilhou mesmo foi o futebol feminino, que, inclusive, já participa do programa olímpico desde 1996. Porém, e infelizmente, não receberá mais verbas por isso. O fato é que a turma do terno Armani, dos escritórios de luxo, dos carros importados e das viagens aéreas de 1ª classe não quer ver mulher jogando bola no Brasil. Prefere usá-las, seminuas, para vender cerveja. Mas isso é tema para um outro texto.

Futsal: Fato inusitado chamou a atenção do público

FUTSAL

POR RENATA NUNES

João Pessoa, PB - Quem disse que mulher não entende de futebol? Esse pensamento está mudando e cada dia as mulheres vem conquistando seu espaço no esporte predominantemente masculino.

O esporte moderno é considerado um fenômeno social e mesmo que isto esteja em mudança na atualidade, ainda há uma predominância de valores masculinos, devido ao fato da existência de um modelo esportivo carregado de crenças e valores discriminatórios. Estes valores acabam influenciando instituições, quanto à inclusão da participação feminina nos esportes em geral.

Um fato inusitado chamou a atenção dos espectadores que foram no último sábado, 25, assistir a partida entre Treze x Gináqua, no Campeonato Paraibano de Futsal, categoria Sub 09. Durante o aquecimento, a presença de uma menina foi notada entre os atletas da equipe do Gináqua.

Tratava-se de Ana Karolina, uma criança de apenas 8 anos e que já desponta para o esporte, enfrentando a discriminação e quebrando tabus. Ela está disputando o Paraibano Sub 09 pela equipe do Gináqua.

A pergunta é: como uma menina pode jogar entre meninos, numa competição oficial? Quem dá a resposta é o presidente da Federação Paraibana de Futebol de Salão, Geraldo Magela. “Nós fomos procurados pelos pais de Ana Karolina, para saber a possibilidade dela disputar o Paraibano Masculino pela equipe do Gináqua. Nós explicamos que havia uma série de restrições quanto à participação dela, já que o jogo entre homens, apesar de serem crianças, é bem mais forte, mais corrido e explicamos também os riscos. Como não há nenhuma competição, organizada pela nossa Federação, nessa categoria, nós achamos por bem, incluir a participação da garota, mediante a autorização dos pais.”-conta Magela.

Os pais de Ana Karolina assinaram um documento autorizando a participação da atleta, reconhecendo e se responsabilizando por quaisquer eventualidades que venham a ocorrer, por ela estar atuando entre meminos.

Sua mãe, Carla contou que a paixão da filha pelo futsal começou cedo, aos 5 anos, quando Ana Karolina participava das aulas de educação física, mas sempre mostrando interesse pelo futsal.

No Gináqua, ela é orientada pelo professor Rock Sandro, que foi procurado pelos pais para viabilizar a participação dela na equipe.

Ana Karolina conta que não se intimida por estar jogando entre meninos. “Eu não fico tímida não, estou praticando um esporte que eu gosto e eu fico tranqüila.”

No Gináqua, ela treina duas vezes por semana e ainda joga pelo time da escola. Para o presidente da Federação, Geraldo Magela, são iniciativas como a de Ana Karolina que mostram a força que o esporte tem e ainda servem de exemplo para muitas crianças que querem praticar qualquer modalidade, mas por motivos diversos não o fazem.

Ele disse que o custo é alto para organizar competições, mas a motivação da entidade é saber que crianças como Ana Karolina dão bons exemplos de que com determinação e força de vontade, é possível tornar o esporte, um meio de minimizar problemas sociais.