terça-feira, 10 de junho de 2008

Bahia vende jogadores para pagar comida e salários


Desde o início de sua história, o Bahia se acostumou a vender jogadores e não investir na estrutura do clube. Dados levantados desde 1987, um ano antes de se sagrar campeão brasileiro, mostram que o clube negociou mais de 40 jogadores entre empréstimos e transferências em definitívo e não construiu ou aumentou o patrimônio, demonstrando claramente que o Bahia pagou dívidas como alimentação e salário dos atletas ao invés de criar uma estrutura compatível com a grandiosa torcida.

Jogadores como Paulo Martins, vendido ao São Paulo em 1987; Zé Carlos, vendido ao Internacional em 1989; Charles e Marquinhos, vendidos ao Cruzeiro em 1991 e ultimamente Danilo Gomes, Rafael Bastos, Ueslei, Danilo Rios, Eduardo, Ramon (Foto) etc... fazem parte da lista que não se transformou em patrimônio tricolor.

O Bahia hoje vive em permanente crise financeira, jogando fora de Salvador e mantém o mesmo CT, em Itinga. A melhoria para a divisão de base foi construída pelo Banco Oportunity, sem dinheiro da venda de atletas.
Márcio Martins

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